Semi-exílio - Érick, Jéssica e Sophia

Minha terra tem fronteiras
Onde ocorre transação
Tem gente que troca a vida
Por DVD e televisão

Na minha terra, na divisa
Não há taxa de importação
Contrabando de mercadorias
Agora virou profissão

Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas têm mais flores
E na 25 de março
Produtos de todas as cores



SOBRE OS AUTORES
Érick Rizzato da Silva
Jéssica Pereira de Oliveira
Sophia H. Marin Rau
Turma 2.5 Ano 2010
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O exílio da internet - Juliana e Vinicius

Minha internet tem megabyte
Que me ajudam a navegar
As páginas que abro aqui
Lá não consigo carregar

Nosso forms tem mais perguntas
Nosso orkut mais amigos
No twitter eu sigo
Até meus inimigos

Em varar sozinho à noite
Espero o youtube carregar
Minha internet tem megabyte
Que me ajudam a navegar

Os amigos vão entrando
Vamos logo conversando
Mais plaquinhas vão subindo
E assuntos vão surgindo

4:00 da manhã
O sono é de matar
Minha internet tem megabyte
Mas agora vou desligar



SOBRE OS AUTORES
Juliana Sayuri Omai
Vinicius Davoli Rossi
Turma 2.5 Ano 2010
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Mais uma canção do exílio - Bruno, Paulo, Eike e Alexandre

Minha terra tem rios
Onde não nadam peixes
Da formosa natureza
Restaram apenas feixes

Nosso céu está sem estrelas
Das várzeas foram-se as flores
Dos bosques restou a morte
E uma vida sem amores

Cismo sozinho à noite,
Menos prazer encontro eu cá
Nesta terra sem amores
Não encontro nem um sabiá

Não permita Deus que eu morra
Sem que eu veja algo mudar
Não sei mais o que fazer
Para melhorar esse lugar



SOBRE OS AUTORES
Bruno Berton
Paulo Roberto
Eike
Alexandre
Turma 2.5 Ano 2010
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Exílio da cidade do nada - Bianca, Monique e Alef

Minha terra é mui pequena
E não cabe um sabiá
Que dirá uma Palmeira
Cá, cá, cá, cá, cá

Nosso céu tem uma estrela
Nossas várzeas, nem têm flores
Quando chega gente cá
Até escuto louvores

Em cismar sozinho à noite
Eu vejo apenas a lua
E em minha cidade
Só existe uma rua

Não permita Deus que eu morra
Pois não há onde enterrar
Escapatória não encontro
Circular não passa lá!



SOBRE OS AUTORES
Bianca Santos Camargo
Monique Monah Moreira
Alef  de Souza Silva
Turma 2.5 Ano 2010
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Canção do exílio - Daniel, Vinícius e Rodolfo

Minha terra tem coqueiros
Onde canta o bem-te-vi
Aquele canto tão bonito
Que eu não ouço por aqui

Lá o céu é mais azul
E as florestas preservadas
O riacho corre limpo
E a vida é sossegada

Quando o dia anoitecia
Ia à rede me deitar
Ao canto do bem-te-vi
Via a lua clarear

Que saudade da minha terra
Que saudade do bem-te-vi
Antes eu ia às florestas
Hoje vou ao Morumbi



SOBRE OS AUTORES
Daniel Leal Campos
Vinícius Silva Freire
Rodolfo Beletatti Oliveira
Turma 2.4 Ano 2010
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Canção do exílio urbano - Marco e Luís Gustavo

Minha terra tinha palmeiras
Onde cantava o sabiá
Subiu um prédio aqui
E derrubaram árvores lá

Pro trabalho fui contratado
Corro de lá pra cá
Só com meu salário
Nem pão posso comprar
Não permita Deus que eu tenha
Que começar a traficar

Minha terra tem políticos
Onde canta o tucano
Os impostos aumentaram
Eu só entro pelo cano

Em cismar sozinho à noite
Lembro-me do campo em que vivia
Diferente desta selva
Dor de cabeça não existia

Não permita Deus que eu morra
Sem que eu volte para lá
Na terra que existe
O cantar do sabiá.



SOBRE OS AUTORES
Marco Dimase
Luís Gustavo
Turma 2.6 Ano 2010
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Canção do exílio - Fabiana e Natani

Não encontro as palmeiras
Não escuto os sabiás
No lugar das cachoeiras
O lixo a ocupar

Nossa terra já foi limpa
Nossa vida já foi boa
Como dizem os avós
Aquela época era boa

Querendo mandar em tudo
Vem o homem a matar
Achando que tem o mundo
Sem querer se preocupar

Nessa terra de horrores
Vejo a vida a se acabar
Em cismar, sozinho, à noite
Em viver, prazer não há
Não encontro as palmeiras
Não escuto os sabiás.



SOBRE OS AUTORES
Fabiana C. S. dos Santos
Natani S. Nogueira
Ano 2010
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América em seu exílio - Thairiny, Willian e Mirella

Minha terra tem Jurema
Onde canta a Ará
O Martim ficou sabendo
E veio correndo pra cá.

Minha pele é mais morena
Meu cabelo é mais brilhante
Os meus olhos são de águia
Eu o vi com um amante!

Não permita Tupã que eu morra
Sem que eu esgane esse Poti
Ele é meu arqui-inimigo
Ele lá e eu aqui.

Martim dizia que ia pra guerra
Mas eu nunca acreditei não
Ele ia é para o mato
Descontrair o Camarão.

Foi então que percebi
Que a barriga estava a crescer
Eu não devia ter dado
O licor para ele beber.

Foi no lago que eu o tive
Moacir – filho do Brasil
Que pena que não o verei mais
Minha vida estava por um fio

Em cismar sozinha à noite
Sem saber se ele iria voltar
Fiquei fraca, fiquei doente
E não pude amamentar.

Foi então que ele voltou
Mas era tarde demais
Ali fiquei sentada
E não levantei mais.

Nossa terra tem boa gente
Onde descansa a tribo guerreira
A Ará que aqui cantou
Se calará em uma palmeira.



SOBRE OS AUTORES
Thairiny Cristiane Ribeiro
Willian Leandro Henrique Pinto
Mirella Patrício de Aguiar
Turma 2.5 Ano 2010
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A canção da escola - Laís, Lorena, Rafaela C. e Rafaela K.

Minha escola tem comida
Que vem lá do bandejão
Os churras que aqui acontecem
Não são como lá não

Nosso campus tem mais verde
Nossos trotes têm mais cores
Nossos bixos têm mais folga
Essa folga causa horrores

Em estudar, acompanhado, à tarde
Mais prazer encontro aqui
Minha escola tem amigos
Com quem eu posso curtir

Minha escola tem geomátas
Que vão a terra cavocar
Tem mecânicos e ENF’s
Que adoram namorar
Tem também os QDP’s
Que só sabem papear

Não permita Deus que sejam
Os PD’s, a solução;
Se houver algum problema
Nós chamamos “construção”;
Essa escola, o Cotil
Foi minha melhor opção.



SOBRE OS AUTORES
Laís Caroline
Lorena Canali
Rafaela Camila
Rafaela Kraft
Turma 2.6 Ano 2010
    
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